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Playground... O melhor e o pior juntos no mesmo caldeirão......... música, cd´s, guitarras, shows, acontecimentos em geral... E claro. Reencontro dos amigos soteropolitanos que não se vêm mais com frequência...

quarta-feira, setembro 13, 2006

Doce de Ouvido

Acordei achando que o dia merecia um texto, ao som de Dinah Washington me pus ao teclado. Toda estética anos 50 percorria meu imaginário. Hollywood já cantou/contou tanto essas histórias que hoje posso até imaginar as minhas. Todos os standards da filmografia americana, com suas emblemáticas cenas, ilustram as canções que ressoam pelo headphone. Ainda ontem pensava sobre as clássicas trilhas sonoras e seus respectivos filmes. Terminam por tornar-se tão parte um do outro que é impossível dissociar... Diria mais... para captar ao todo a música é necessário assistir o filme e vice-versa. Cada acorde puxa um quadro de cena na memória. Na música, assim como no cinema, ao apagar das luzes a projeção se define e perde o esmaecer. Ouvir o cancioneiro americano dos anos 50 requer silêncio, referência e se possível, escuridão. Lembrei-me agora de uma música do Ed que materializa propositalmente todas essas influências. A música é Outono no Rio, faixa 12 do cd As Segundas Intenções do Manual Prático. Tem, inclusive, uma frase que explicita o que já não era implícito: “Há um lugar para ser feliz / Além de Abril em Paris”(vide o clássico April in Paris). O álbum, de arranjo sofisticado, é recheado dessas referências como uma canção cujo o título é A Tijuca em Cinemascope. Música e cinema meu híbrido predileto, aliás híbrido não. Amálgama.
Esse video é uma vaga idéia do que é a música. Como se costuma dizer (gralmente de forma leviana) na publicidade: "Imagem meramente ilustrativa"i

1 Comentários:

Blogger Camilo Lobo disse...

Também acredito no poder da fusão da música entrando na estética da película. Outro dia assisti (aliás, re-assisti pela enésima vez) "Irreversible", do Gaspar Noé, e entendi como a fusão do som consegue compor metade da cena. Mas aí deixa de ser old school...
No final das contas eu posso citar "Soy Cuba", com os planos mais mirabolantes e perfeitos do cinema que, se tivesse uma trilha arrebatadora, seria "o filme" com "ó" maiúsculo.

12:39 PM  

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