Meus video pelo globo
Playground... O melhor e o pior juntos no mesmo caldeirão......... música, cd´s, guitarras, shows, acontecimentos em geral... E claro. Reencontro dos amigos soteropolitanos que não se vêm mais com frequência...
Descida vertiginosa ao som da trilha de The Twilight (Além da Imaginação) - Versão: Memê Mansur / cortada com navalha cega por: Deco Góes
Éramos universitários. A rotina matinal me levava à sala pontualmente as 08: e algo. Acordar cedo é uma luta antiga e diária. Em meio ao protocolo habitual, a professora solicitava um novo trabalho e dentre os temas constava: As Prostitutas E A Música. Meio inusitado, mas de cara, seria a minha opção. De fato, não sei se por sorte ou trapaça, a tarefa caiu em minha mão. Dudu, Mandinha, Chellinha, dona Ciu e Marcinha completavam o time. O assunto deu o maior caldo. Lembrei-me das estórias que sempre li de Noel Rosa, Mário Lago, Ceci, da Lapa, o contexto da época e tal...Tudo na ponta dos cascos... Eis que, numa das reuniões, Dudu surge cheio de cerimônia com uma fita cassete velha e empoeirada na mão. Dizia ele ter sido herança de um falecido tio tarado. A relíquia revelou Secretária Da Beira Do Cais... Pára tudo! As rimas, o instrumental, a solenidade na cantoria... Tinha que digitalizar a gravação. Na mesma esteira veio também uma gravação de Odair José com Olha Vou Tirar Você Daqui. O playlist que integrava o trabalho trazia de Gabriel O Pensador a Chico Buarque, mas nada se comparava a Secretária Da Beira Do Cais, que hoje o google me informa ser de um tal César Sampaio, certamente um contemporâneo do tio de Dudu. O trabalho bombou geral e as canções mais folclóricas eu disponibilizo agora para vocês.
Estáticos, congestionados, engarrafados. Trânsito é força de expressão para os “autoimóveis” ancorados na ACM. Minha resignação vem em ondas sonoras. Stevie Wonder no dial, logo depois Amy Winehouse. Melhor oração não há. Entre outdoors e vitrines, o telão da Tancredo Neves salta aos olhos, com uma cascata de camarão que instiga os transeuntes e tortura a fome dos que vivem do semáforo. Seus estômagos ecoam, enquanto lançam água suja no vidro em busca de trocados. De dentro da minha cápsula sonora e gelada, o egoísmo se dilui ao parar no sinal. Meu vidro não é fumê e eles me olham nos olhos.
“Coisas interessantes acontecem o tempo todo”. Li, de relance numa legenda, Jack Nicholson declarando isso. Da mesma forma que é comum, a afirmativa é verdadeira.
Lá fora, uma paisagem urbana em fim de tarde. O som intermitente de ônibus. O mar, em silêncio, não se atreve contra as pedras. A cidade viva, a natureza contida, tímida. Os transeuntes transam sua rotina, sem retribuir a saudação do sol, que se vai... Enquanto isso, na sacada do 9º andar, assobio As Time Goes By
Escrever dentro de uma lan house/restaurante ñ é fácil..... Muito menos com um casal discutindo ao lado(terminei de virar o monitor por privacidade e segurança)....
O video é longo, por isso é conveniente carregar boa parte antes da execução.
entre amigos...
Goró&conversa afiada...
Mari, lembre-se: "Tudo é matrix"(pq in english?)...rs...
p/ a amiga miojo
As vezes aparece uma criança por aqui e você corre driblando o vento, criando a manobra no contrapé, que leva cada passo ao inusitado. Percorrendo esse labirinto doce e imaginário com sua alma leve, de poucos aniversários. Quero estender minha grama, fazer dela um tapete além do futebol. Assistir-te cortar o tempo, em pleno inclinar do sol.
Ratificando o texto anterior....rs...
Acordei achando que o dia merecia um texto, ao som de Dinah Washington me pus ao teclado. Toda estética anos 50 percorria meu imaginário. Hollywood já cantou/contou tanto essas histórias que hoje posso até imaginar as minhas. Todos os standards da filmografia americana, com suas emblemáticas cenas, ilustram as canções que ressoam pelo headphone. Ainda ontem pensava sobre as clássicas trilhas sonoras e seus respectivos filmes. Terminam por tornar-se tão parte um do outro que é impossível dissociar... Diria mais... para captar ao todo a música é necessário assistir o filme e vice-versa. Cada acorde puxa um quadro de cena na memória. Na música, assim como no cinema, ao apagar das luzes a projeção se define e perde o esmaecer. Ouvir o cancioneiro americano dos anos 50 requer silêncio, referência e se possível, escuridão. Lembrei-me agora de uma música do Ed que materializa propositalmente todas essas influências. A música é Outono no Rio, faixa 12 do cd As Segundas Intenções do Manual Prático. Tem, inclusive, uma frase que explicita o que já não era implícito: “Há um lugar para ser feliz / Além de Abril em Paris”(vide o clássico April in Paris). O álbum, de arranjo sofisticado, é recheado dessas referências como uma canção cujo o título é A Tijuca em Cinemascope. Música e cinema meu híbrido predileto, aliás híbrido não. Amálgama.
Sexta de sol com tarde de folga... Maravilha!!!
-intervalo-
Estava na hora... Mudei de corte, penteado... Enfim, estampa nova no blog. Voltei, mas não sei com que periodicidade. Não prometo nada, porque promessa é dívida e minha fama de enrolado, já/já, chega em sua esquina. Enquanto isso, lá fora, a cidade se ilumina para a “maior festa popular do mundo”. Quem tem dinheiro compra seu “lote móvel”, quem não possui será espremido detrás da linha azul. Do alto dos decíbeis as canções cumprem seu papel, trazem a tona uma alegria sem precedentes(por mais que seja uma repetição sem fim). Carnaval é esbórnia, sobra, desabafo, teste de esforço, aliás este exame devia ser pré requisito para a festa. Sim, sou folião! Desde sempre... Fui criado para gostar do carnaval e hoje não há nada que eu possa fazer a respeito. Lembro-me da serpentina barata de papel reciclado. Confete, que maravilha! Ficava sinicamente atento, no instante em que meu primo abria a boca para falar, arremassava um punhado de confetes. Quando ele não chorava era ótimo, quando sim, lá se ia minha liberdade num vôo direto para o “castigo”. Por falar em serpentina/confete, lembrei-me de uma “estorinha” bem nojenta que aconteceu comigo.... [flashback] - Certa vez, após uma emergencial parada num banheiro de posto, ao ver (pela primeira vez) um papel higiênico rosa, perguntei: “Pai? Esse papel higiênico é feito de serpentina?” Tratava-se daquele papel higiênico(bem vagabundo) feito com papel reciclado... De fato o material é bem parecido, inclusive não descarto a existência de algum confete perdido prensado junto às folhas. [voltando] Existia também a fantasia, que contemplava o herói sanguinário da vez...E, ainda, o “lança perfume” de plástico, que (na época) era usado para esguichar água na moçada(leia-se, baianinhas, odaliscas, bailarinas e todas essas fantasias que as mães adorampor nas filhas)... Como é de costume afirmar que nunca se deve deixar de ser criança, o último utensílio é remanescente...
Ilha de Itaparica.... pôr do sol no Boulevard... A tarde se estende em tons de roxo. Ao lado esquerdo a marina exibe seus contornos, enriquecidos por um contraste de fim de tarde, ornamentada por embarcações que acenam, numa dança de mastros ao ritmo do mar. João Ubaldo, sem camisa, dobra uma esquina... Logo em frente, a Ilha do Medo sorri.
Mesmo sem vê-los nunca, ainda que os visse sempre... Com seus muitos defeitos e eternas divergências... Fazem parte de minha vida, transitam comigo por onde eu for. Ilustraram momentos excepcionais de minha vivência... E, o melhor de tudo... Tenho certeza que esse imenso repertório é só parte do caminho, me aturarão ainda por muito tempo, pois eles têm muita paciência...
Né não Gabi(y), afinal seu amigo aqui pode tudo!!!
Ps-Aproveitem p/ me gozar... Hj eu tô bobão!!rs...
Acordes de piano para a vida...
Comprar na internet facilmente se torna um vício... Tanta variedade... Raridades ao alcance da mão, mas não do cartão... Cd´s antigos que eu só conhecia de nome... Todos eles estão lá...